O mercado imobiliário apresenta sinais de recuperação com a queda da taxa Selic e controle da inflação. No segundo semestre de 2018, a Caixa Econômica Federal anunciou medidas para alavancar o setor com a redução nas taxas de juros do crédito imobiliário, também aumentou o limite de financiamento em 10%.
Mesmo com estes sinais de retomada do crescimento e da recuperação no setor imobiliário, exigirá uma atenção especial do próximo presidente do país.
O setor imobiliários é afetado diretamente pela economia do país, pois se beneficia da confiança do consumidor, que evita investir em imóveis quando está com medo de perder a estabilidade financeira.
“Olhando o cenário político a gente não sabe o que vai acontecer. Mas acredito que os incentivos por trás da política brasileira vão acontecer para caminhar rumo ao crescimento”,declarou Samuel Pessôa, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e sócio da consultoria Reliance, durante a Convenção Secovi 2018.
Para o pesquisador existem boas razões para ser otimista em relação ao próximo governo, ele ainda enfatiza a importância do ajuste fiscal. “Imagina a pessoa que vai sentar naquela cadeira em 1º de janeiro do próximo ano? Vai receber o país crescendo a 1,5% um pouco mais, inflação a 4% e a Selic 6%. E se não fizer o ajuste, ela vai entregar o país em 2022 com o desemprego elevado e altas taxas de juros. Com isso, não será reeleito e será responsabilizado e pela insatisfação. Por outro lado, se ele usar os instrumentos da Presidência da República para promover o ajuste fiscal, provavelmente vai conseguir entregar a economia em uma situação bem melhor que a atual. E a possibilidade de reeleição será grande.”
O mercado imobiliário prevê um período positivo para o setor e projeta a possibilidade de bons investimentos tanto para compra e locações, cenário ideal para pessoas que buscam o setor como um investimento.