Menor taxa de juros da história. É hora de financiar um imóvel?
O Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, reduziu a taxa básica de juros da economia em 0, 75%. A Selic fica agora em 2. 25% ao ano, o menor patamar da história. Com as taxas de juros extremamente baixas, muita gente está se perguntando se esta é a hora de financiar uma casa ou um apartamento, residencial ou comercial. Se esta é a sua dúvida, continue lendo a nossa matéria que poderá ser de grande importância para a sua tomada de decisão.
Mas afinal, o que é a Selic?
Antes de mais nada, é preciso entender o que é a Selic e o que ela representa no mercado imobiliário. A Selic é taxa básica da economia estipulada pelo Banco Central e serve de referência para outras taxas de juros, como os financiamentos. A Selic é utilizada também para remunerar investimentos corrigidos por ela. Em outubro de 2016, o BC deu início a uma sequência de cortes na Selic. Naquele ano, a taxa de juros caiu de 14,25% ao ano para 6,5% ao ano. De lá pra cá, o Copom reduziu a Selic gradativamente até atingir o número atual de 2,25%. Os juros baixos combinados às menores taxas de financiamento possibilitam contratos imobiliários mais amigáveis com os bancos.
Financiando o seu imóvel
Bom, digamos que você ficou animado com a queda extraordinária da Selic e agora quer aproveitar este momento histórico para realizar o sonho da casa própria. Por onde começar? O primeiro passo é escolher o imóvel. Em seguida, fazer uma simulação e conferir se o banco aprova o crédito imobiliário. Deste modo, você terá mais fôlego financeiro para equilibrar o pagamento das parcelas do financiamento juntamente com as contas do mês. A maioria dos bancos no país permite financiamento de até 80% do valor do imóvel, com prazos de até 35 anos e parcelas que comprometem até 30% da renda familiar. Mas existem facilitadores. Veja alguns deles:
Crédito com garantia do imóvel
Os bancos têm muitas opções para facilitar a sua vida na hora de financiar. Uma delas é a opção de usar um tipo de empréstimo denominado Crédito com Garantia do Imóvel. O processo funciona desta forma: se você já tem um imóvel, use-o como garantia para o banco e tome o crédito emprestado.
Uso do FGTS
Se você tem um emprego formal com carteira de trabalho assinada, vale muito a pena usar os recursos do FGTS para ajudar no financiamento do imóvel. Em vez de deixar o dinheiro parado no fundo, pode usá-lo como entrada. Além disso, você pode usar o FGTS também para amortecer essa operação de crédito de dois em dois anos, podendo escolher entre reduzir o valor ou o número de parcelas que ainda tem a pagar.
Cada banco oferece uma condição. Escolha a melhor para você.
Antes de assinar o contrato de financiamento no banco, preste atenção nas condições que a instituição está oferecendo a você. É importante avaliar o Custo Efetivo Total do financiamento, o CET. Esta operação engloba todas as taxas que envolvem o crédito imobiliário como seguro de morte e invalidez permanente, seguro de danos físicos do imóvel, o valor de avaliação do imóvel e outros encargos. O CET pode variar de acordo com a idade, com o prazo de financiamento, e, é claro, de banco para banco. Pesquise, faça as contas, compare!
Juros que acompanham a inflação
A novidade do mercado é uma nova forma de empréstimo com juros menores e indexação à inflação. Atualmente, a Caixa possui taxa inicial de 2,95% ao ano mais IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) que mede a inflação oficial no Brasil. Segundo especialistas, esta opção é interessante somente para financiamentos rápidos, em menos de dez anos, para se evitar riscos, afinal, nunca se sabe quando a inflação poderá subir.
Neste artigo, apresentamos as diversas possibilidades que este momento está oferecendo para quem quer financiar um imóvel. Se este é o seu caso, esperamos que elas possam ser de grande utilidade. Boa sorte na aquisição da sua tão sonhada casa própria.